POESIA PARA CLEVELÂNDIA
Miguel Arnildo Gomes
Das cinzas do acampamento
Espalhadas sobre a pista
Surgiu tenaz Bela Vista
Quando a usar-se de um só perfil
No repontar de um mês de abril
Ou sob o calor de um janeiro
Com esse espírito pioneiro,
Cresceu sem temer jamais.
Pela bravura de alguns imortais
O rincão que ao se fazer forte se enobrece
Como o clamor de uma prece,
Como o esplendor de uma luz.
Pela razão em que se deduz,
Reverenciando a geração de agora
Se agiganta, se deslumbra e se revigora
no resplandecer da vitória.
Clevelândia entrou para a história,
Para prosseguir no mesmo rumo
Quando a usar-se de um só prumo,
Cresce, se emancipa, se enobrece e sintetiza
Por onde se caminha e jamais se desliza,
Ao embasar-se em alguns fundamentos
Quando a buscar-se pelo poder do
pensamento
o calor do verso que se estiliza.
Clevelândia tornou-se cidade mãe
sudoestina,
Pelas próprias filhas que as
gerou.
Pelas belas cidades que as procriou
E que as fez também fortes e emancipadas
Pelas colônias anteriormente
formadas,
Hoje, cidades prósperas, altaneiras,
e sem jaça,
Quando alicerçadas aos ideais de
uma raça,
O presente se fundamenta, se
fortalece e se espelha,
Ela beleza da terra fértil e
vermelha
E no desenho panorâmico de seus
verdes pinheirais.
Hoje a buscar-se no seio de nosso
ancestrais,
A firmeza para os dias felizes para
onde se encaminha,
Clevelândia, cidade hospitaleira, cidade
rainha,
Com o canto dos sabiás, canto das
cigarras e coaxar das rãs,
Apontando para a esperança nos
dias do amanha,
Nas manifestações de que hoje evidencia-se.
Pelo trabalho que se vive o
dia-a-dia,
Pela labuta que hoje torna-se
evidente,
A buscar-se no passado, depois
unindo-se ao presente.
Clevelândia município mãe, cidade
portal,
Na conformidade com espírito
jovial
Caminhando para o futuro se fascina,
Pelo paraíso de suas campinas
floridas
Pelos leitos de seus rios e riachos
que dão vida,
Pela beleza infinita de que se
refaz.
Pela consciência estampada em
nossas mentes,
A protegermos nossas matas,
riachos e nascentes
Ó Clevelândia, te amamos demais.
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